O Blog da actualidade desportiva

sábado, fevereiro 24, 2007

Sporting 0 - 0 Aves: leões deixam voar (mais) 2 pontos!

0 - 0

Oito pontos perdidos em 5 jogos!!!

Frente ao último classificado da Liga BWin, os leões não foram além de um penoso 0-0!

O Sporting efectuou um primeiro tempo paupérrimo, sem velocidade, sem discernimento nas suas jogadas, permitindo, inclusive, ao Aves o maior ascendente nestes primeiros 45 minutos de jogo!

O primeiro sinal foi dado pelo Aves aos 6’, quando Leandro obrigou Ricardo a defender com uma palmada.
O Sporting falhava passes e falhava na finalização.

Aos 25 m, excelente trabalho de Leandro, a levar a melhor sobre Miguel Veloso e a colocar a bola em Artur Futre, na área leonina, mas o avançado avense, com a baliza escancarada, rematou ao lado.
Artur Futre foi sempre o melhor elemento do ataque do Aves, mas acabaria por desperdiçar 2 boas oportunidades de golo…

Só nos últimos 10 minutos a equipa da casa despertou e fez um pouco mais de presão sobre a equipa avense. Contudo, essa pressão apenas se traduziu em cantos; golos, nem vê-los!

No segundo tempo, o Sporting teve uma atitude mais positiva e começou a criar algumas oportunidades: as melhores foram desperdiçadas por Bueno (52’ e 74’) e Farnerud (90’).
Aos 50’ já Nani tinha dado o 1º aviso de que o Sporting viria em busca dos 3 pontos!

A pressão do Sporting sobre o Aves era agora maior do que no 1º tempo. Paulo Bento apostou nas entradas de Farnerud e Carlos Martins e o meio-campo ganhou melhor consistência. Mas o 0-0 mantinha-se…

Ao falhar as poucas oportunidades que criou (3 no 2º tempo), o Sporting descurava também a defesa, onde o Aves aparecia com 2/3 homens, mas faltava objectividade a esta equipa e só Artur Futre assustou os já impacientes adeptos leoninos, ao tentar um chapéu a Ricardo. A bola acabaria por sair ao lado, naquele que seria um golo de bandeira e que de certeza faria explodir o já tenso estádio de Alvalade!!

O 0-0 seria então o resultado final, num jogo em que o Sporting não teve brilho nem astúcia para passar a muralha defensiva montada pelo prof. Neca! O Aves leva 1 precioso pontinho para o norte e pode deixar o Sporting mais longe dos lugares cimeiros, caso Benfica e Porto vençam os seus encontros!

No final do encontro, a equipa leonina levou um coro enorme de assobios, ao qual Soares Franco reagiu com desagrado:
“O Sporting é uma equipa baseada na formação. Isso implica jogar com jovens, que têm níveis de ansiedade e sentem uma pressão maior do que os jogadores experientes. Os sócios precisam de perceber isso e não podem assobiar aos 10 minutos”.

Sobre a perda de pontos o presidente leonino mostra confiança no futuro:
“O Sporting nunca deita a toalha ao chão. Há cinco jornadas estávamos na mesma situação e ficámos a três pontos do FC Porto. Não é um resultado menos feliz que vai ditar quem é o campeão com três quintos do campeonato disputado.”

Paulo Bento declarou: “Na primeira parte mostrámos pouca mobilidade, pouca agressividade. A segunda foi um pouco mais à nossa imagem. Nesse período não permitimos tantas transições como no primeiro tempo, em que exibimos demasiada displicência."

O prof. Neca, como é óbvio, mostrou a sua satisfação com este empate: "É o terceiro ponto que somamos fora de casa, mas já há algum tempo que podíamos ter conquistado mais pontos. Em Alvalade jogámos como o Benfica, o FC Porto e o Sp. Braga fazem. Entrámos bem no jogo, com oportunidades para chegar à baliza do Sporting". "Estávamos preparados para um 'pressing' nos primeiros 10/20 minutos. Aguentámos muito bem, fizemos pressão alta. Houve uma ocasião para o Sporting mas os grandes momentos foram nossos. O Futre fez um chapéu que seria um monumento, penso que este resultado espelha o que se passou ao longo dos 90 minutos. É pena não ter havido golos."

Na próxima jornada, Sporting desloca-se a Leiria e o Aves recebe o Benfica.

Ficha do Jogo

Estádio José Alvalade

Árbitro: Carlos Xistra

SPORTING – Ricardo; Caneira, Anderson Polga, Miguel Veloso e Ronny (Farnerud, 60 m); Custódio (Carlos Martins, 75 m); João Moutinho, Yannick e Nani; Liedson e Bueno (Alecsandro, 81 m).

DESP. AVES – Nuno; Anilton, William, Sérgio Nunes e Pedro Geraldo; Filipe Anunciação e Mércio; Leandro (Paulo Sérgio, 61 m), Artur Futre e Jorge Ribeiro (Jocivalter, 86 m); Hernâni (Marcelo Henrique, 72 m).

Cartão amarelo a Caneira, William, Jorge Ribeiro e Miguel Veloso.

Estatísticas
Sporting
16 remates
1 pequena área
7 grande área
8 fora da área
0 poste
9 fora
0 golos
7 baliza
0% Eficácia remate|golo
16 Cantos
16 Faltas cometidas
1 Foras-de-jogo

Aves
7 remates
0 pequena área
3 grande área
4 fora da área
0 poste
6 fora
0 golos
1 baliza
0% Eficácia remate|golo
2 Cantos
16 Faltas cometidas
0 Foras-de-jogo

Ranking da UEFA : de volta ao 5º lugar!!!




Portugal voltou a subir no ranking da UEFA e está neste momento em quinto lugar, ultrapassando a Alemanha e deixando definitivamente para trás a Roménia. Tanto Portugal como a Alemanha têm três equipas em prova.

top-ten da época em curso:



Ranking Global:
O ranking global conta com as pontuações das últimas 5 épocas adquiridas pelos diferentes clubes dos diversos países em prova.
Portugal ocupa a 5ª posição à frente de Alemanha, Roménia e Holanda!

Portugal possui um coeficiente de 42.082, contra os 42.078 da Alemanha, 40.165 da Roménia e os 38.522 da Holanda.

De referir que estes coeficientes podem aumentar, uma vez que Portugal conta ainda com 3 equipas em prova, das 6 iniciais, enquanto que a Alemanha conta também com 3 equipas nas provas europeias das 7 iniciais!

Que venham mais vitórias!!!!

"Epá estás na televisão..."

Simão no final do jogo Dínamo - Benfica


Resultados dos 16 avos de final da Taça UEFA




Resultados


imagem em:"zerozero.pt"

Encontros dos oitavos de final:

Newcastle - AZ
M. Haifa - Espanhol
Rangers - Osasuna
Braga - Tottenham
Sevilha - Shakhtar
Lens - Leverkusen
Celta - Werder Bremen
PSG - Benfica

Dínamo Bucareste 1 - 2 Benfica: o terramoto deu-se em terras romenas...

1 - 2

Um ambiente (quase) infernal recebeu o Benfica para este encontro da 2ª mão dos 16 avos de final da prova!

A equipa encarnada não se intimidou e entrou confiante na partida. O Benfica não mexeu no seu estilo de jogo, apenas se fez notar a troca de Nuno Gomes por Derlei: dois avançados muito móveis frente a centrais possantes. A aposta de F. Santos recaiu, desta forma, na mobilidade ofensiva!

Seriam de esperar 20 minutos de grande poder ofensivo do Dínamo, mas o Benfica controlou muito bem este início de jogo, não dando oportunidade aos romenos de chegar ao almejado tento!

Quando parecia que tudo estava controlado e que a pior fase havia passado, o Dínamo chegou mesmo ao golo por Monteanu, após excelente assistência de Pulhac, aos 23’!
O estádio entrou em delírio e o Benfica ainda tremeu por breves instantes…

Os encarnados demoraram a reagir e só Luisão assustou aos 29’ com um remate de cabeça, mas a bola a passar ao lado da baliza romena.
O guardião Lobont era, mais uma vez, a figura do encontro!

Depois de 45’ “oferecidos” aos romenos, o Benfica entrou com todo gás e “matou” a eliminatória… Logo aos 49´, num canto de Simão, Anderson subiu mais alto que toda a gente e marcou de cabeça o golo do empate, redimindo-se do lance que deu o golo ao Dínamo…
Tudo parecia mais fácil agora…

O Benfica passou a controlar por completo a partida, não dando qualquer hipótese a esta equipa romena, 1ª classificada na Roménia com larga vantagem para o 2º, de causar mais problemas à defesa encarnada.

Veio o 2º tento, em mais um canto, agora desviado pelo grego Katsouranis, e os encarnados passaram a dar uma lição de como se gere um resultado…

Uma vitória importante para o Benfica e fulcral para Portugal! Deixámos de vez os romenos para trás e agora venha o PSG…

Paris vai transbordar de alma lusa e o mítico Parque dos Príncipes vai lotar-se de portugueses!!! Os direitos televisivos já foram vendidos, apenas uma hora depois de se saber que seria PSG – Benfica, para os Estados Unidos!!!

No final deste comentário à partida apenas 2 notas:
1 – Mais um grande jogo de Petit e Luisão (o brasileiro está em grande…)
2 – Substituições, mais uma vez, tardias… Quando podia rodar a equipa, F. Santos faz sempre as mesmas substituições e sempre a poucos minutos do fim…

Saudações

Resumo


Parma 0 - 1 Braga: vitória "à italiana"

0 - 1

Estreia de Jorge Costa no banco como treinador principal e um feito fantástico do SC Braga!
Estas poderiam ser as duas ideias base desta partida…

Jorge Costa tinha prometido um Braga sem medo, frente a uma equipa italiana que é uma “sombra” do que outrora já foi… Contudo, apesar de se poder considerar este Parma como uma equipa medíocre, tal não retira, em nada, o mérito da equipa bracarense!

Os italianos até dominaram a partida, obrigando inclusive Paulo Santos a enorme defesa logo aos 3 minutos de jogo, mas nunca conseguiram materializar em golos o seu ascendente.

O povo tem por hábito dizer que “quem com ferros mata, com ferros morre”… E este provérbio aplica-se a esta partida na perfeição!

O Braga deu o comando do jogo ao Parma, fê-lo correr, mantendo-se o mais compacta possível na defesa, ao bom estilo italiano!
Gasbarroni foi sempre o elemento mais activo em campo, a desequilibrar na ala esquerda.

O Braga ia aguentando o resultado da 1ª mão, impedindo a todo o custo as progressões da equipa do Parma. Tal deu origem à expulsão de Frecheaut, já no 2º tempo, tendo a equipa lusa de aguentar os últimos minutos apenas com 10 jogadores!

Kutuzov e F. Couto ainda assustaram, mas a troca de Zé Carlos por Diego veio a tornar-se vital…
Zé Carlos esteve bem em campo, sempre a dar trabalho à defesa italiana, mas foi Diego, já na recta final do encontro, quem selou a vitória e a passagem aos oitavos de final da prova, pela 2ª vez na história do Braga!
Luís Filipe percebeu a movimentação do jovem Diego Costa na área contrária e o brasileiro, que já tem um acordo com o At. Madrid, estreou-se a marcar nas competições europeias, com um excelente movimento.

Uma vitória fantástica da equipa bracarense sobre um Parma muito “pálido” de ideias e de força anímica!
A equipa lusa a jogar bem ao estilo das equipas italianas acabou por conquistar 2 vitórias muito importantes, não só para a equipa, mas também para o ranking de Portugal na UEFA, e deu na mesma moeda o troco aos italianos que tantas vezes “arrumam” com as equipas lusas a jogar um péssimo futebol…mas eficaz…

Venham os oitavos e venha o Tottenham…


Resumo

Resultados e marcadores da 1ª mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões




Estes foram os resultados da 1ª mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões:

Melhor Golo

David Villa
Valência

Inter 2 - 2 Valência

Porto 1 - 1 Chelsea: a vitória ali tão perto...!

1 - 1

No jogo que marcou o regresso de Mourinho ao Dragão, o Porto conseguiu arrancar um empate a uma bola contra o “todo-poderoso” Chelsea!

Depois da derrota por 2-1, Mourinho voltou a uma casa que bem conhece para “jogar a sério”, segundo as suas palavras aquando da falada derrota!

Jesualdo Ferreira tinha admitido que iria manter a identidade do Porto e como tal, escalou um 11 já habitual: Helton na baliza, uma defesa com Bosingwa, Pepe, Bruno Alves e Fucile, meio-campo composto por Paulo Assunção, Raul Meireles e Lucho Gonzalez, e no ataque o "tridente" Lisandro Lopez, Quaresma e Postiga.

O Chelsea, num 4-4-2 cauteloso, sem Paulo Ferreira, mas com uma defesa com Diarra, John Terry, Ricardo Carvalho e Wayne Bridge à frente de Cech. No meio-campo, Makelele, Essien, Frank Lampard e Ballack, com Drogba e Shevchenko no ataque.

Com 50 mil nas bancadas, dos quais 2 mil e 500 eram ingleses, o Porto entrou destemido e ao ataque, em busca dos ambicionados golos!
E acabaria por marcar na 1ª ocasião de que dispôs… Numa altura em que o Chelsea se encontrava apenas com 10 elementos em campo (Terry sofreu uma entorse e estava a ser assistido fora de campo – acabaria por ser substituído por Robben), Raul Meireles aproveitou uma jogada de Postiga na área e rematou forte de fora da área, com esta ainda a desviar num elemento do conjunto inglês e a trair Cech! Estava inaugurado o marcador e era a loucura no Dragão!!

Com Terry magoado, Mourinho colocou Robben em campo, em vez de um defesa, descaindo Essien para a posição de central. Esta decisão veio a tornar-se uma aposta certa, uma vez que poucos minutos após a sua entrada em jogo, este assiste Shevchenko que, com um remate cruzado, bateu Hélton e estabeleceu o empate.

O jogo estava ao rubro, com ambas as equipas em busca de golos, mas com a equipa portista sempre na mó de cima! Lisandro Lopez poderia, aos 20’, ter apontado o 2º para os dragões, mas Cech teve uma boa intervenção e negou o golo!

Na resposta foi Drogba a cabecear por cima da barra…

Com um jogo equilibrado, as maiores hipóteses de sucesso teriam que vir de lances de génio… E foi Quaresma quem “provou” esta teoria… Aos 39’ Quaresma abriu o livro das magias e fez um remate de “trivela” fabuloso que levou a bola a sobrevoar Cech e a embater em cheio na trave… Teria sido um golo monumental!

Mourinho, confrontado com mais uma lesão, de Robben, tirou o holandês ao intervalo e voltou a jogar em 4-4-2, com a entrada do nigeriano Obi Mikel, jogando de forma mais pragmática, uma vez que já havia marcado um golo e, face às lesões, cabia à equipa inglesa gerir o resultado de maneira a resolver a eliminatória em Stanford Bridge!

Jesualdo Ferreira respondeu: tirou Raul Meireles e chamou Marek Cech, aos nove minutos do segundo tempo e, pouco depois, preocupado com o resultado, apostou tudo: saída do lateral Fucile e entrada do avançado brasileiro Bruno Moraes.

Sem arriscar absolutamente nada, o Chelsea limitava-se a gerir o resultado, permitindo que o Porto "pensasse" o jogo e chegasse com alguma facilidade à pequena área adversária, como aos 20 minutos do segundo tempo, em um remate alto de Bosingwa.

O Chelsea aproveitou a maior ousadia do Porto e cresceu nos últimos 15 minutos. Drogba, aos 33 minutos, acertou o poste direito da baliza de Helton, momentos depois de Shevchenko já ter atirado por cima.

Já com o brasileiro Adriano no lugar de Postiga, o Porto afrouxou, mas, ainda assim, poderia ter desfeito a igualdade, aos 40 minutos, em um remate de Lisandro Lopez.

O jogo da segunda mão, no Estádio Stamford Bridge, em Londres, está agendado para 6 de Março.

No final do encontro o treinador dos «dragões», Jesualdo Ferreira, disse que o resultado, apesar de justo, não foi favorável para o FC Porto, em declarações à TSF:

"Grande público. Bom jogo. Grande Porto durante toda a primeira parte. Fizemos uma boa entrada na segunda, mas a experiência do Chelsea foi determinante. Quando arriscámos um bocado mais, perdemos lógica e alguma coordenação", afirmou.
"O resultado é justo. Na eliminatória está tudo em aberto e vamos a Londres com intenção clara de passar. Depois do que fizemos, não há que duvidar da capacidade do FC Porto para ir a Londres discutir o resultado", acrescentou.

José Mourinho disse estar contente com o empate: "O resultado deixa-me satisfeito, porque aconteceram-nos muitas coisas. Primeiro perdemos o John (Terry) aos cinco minutos e depois sofremos o golo a jogar com 10."

O jogo da segunda mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões em futebol, a realizar no Estádio Stamford Bridge, em Londres, está agendado para o dia 6 do próximo mês.

Ficha de jogo

Champions League
Estádio do Dragão


FC Porto: Helton, Bosingwa, Pepe, Bruno Alves, Fucile (bruno Moraes, 65), Paulo Assunção, Raul Meireles (Marek Cech, 56), Lucho Gonzalez, Lisandro Lopez, Ricardo Quaresma e Hélder Postiga (Adriano, 77). (Suplentes: Vítor Baía, Ricardo Costa, João Paulo, Marek Cech, Alan, Bruno Moraes e Adriano).

Chelsea: Cech, Diarra, John Terry (Robben, 13, Obi Mikel, 46), Ricardo Carvalho, Wayne Bridge, Makelele, Essien, Frank Lampard, Ballack, Drogba e Shevchenko. (Suplentes: Cudicini, Geremi, Paulo Ferreira, Obi Mikel, Wright-Philips, Robben e Kalou).

Árbitro: Massico Busacca (Suíça).
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Makelele (36), Essien (42), Cech (70), Ballack (82) e Pepe (90).
Assistência: 50.216 espectadores.

terça-feira, fevereiro 20, 2007

O regresso da Champions

Jogos desta Terça-Feira da Champions League:


Rescaldo da 18ª Jornada - Liga BWin

Resultados

Porto 4 – 0 Naval
(Lisandro 19’ e 47’, Lucho 35’ e Adriano 90’+3’)

Belenenses 1 – 2 Académica
(Nivaldo 73’; Alvarez 71’, Lino 86’)

Boavista 1 – 1 Setúbal
(Grzelak 58’; Ayew 84’)

Nacional 0 – 2 Benfica
(Miccoli 62’ e 71’)

Paços 1 – 1 Sporting
(Cristiano 71’; Liédson 51’)

Aves 1 – 1 Marítimo
(F. Oliveira (p.b.) 45’; Diogo Valente 22’)

Leiria 1 – 0 Braga
(Slusarski 92’)

Estrela 2 – 2 Beira-Mar
(L. Loureiro 8’, Marco Paulo 15’; Alcaraz 40’, Edgar 45’)


Equipa da jornada


Figura da Jornada


Miccoli
SL Benfica

Golo da Jornada

Cristiano
Paços de Ferreira
Paços 1 – 1 Sporting



Nacional 0 - 2 Benfica: Mi Mi Miccoli!!!!

0 - 2

Jogo na Choupana, território sempre difícil para os encarnados!

F. Santos confirmou a aposta em Nuno Gomes e surpreendeu ao colocar no 11 o italiano Miccoli!

Mas os encarnados sofreram uma contrariedade logo aos 12’, com a lesão de Rui Costa (sofreu uma microrrotura na coxa direita), sendo substituído por Karagounis.

Na primeira parte ambas as equipas se encaixaram bem nos seus esquemas tácticos, acabando por ser uma primeira metade em que nenhuma das equipas causou grandes perigos junto das balizas!

Léo e Simão combinavam bem no corredor esquerdo, mas depois não havia ninguém na área para finalizar…

O Benfica, contudo, começava a criar um ligeiro ascendente e seria petit, com um portentoso e espectacular remate, a causar o único lance de perigo nos primeiros 45 minutos. Diego fez excelente defesa e permitiu que ambas as equipas chegassem ao intervalo com 0 – 0 no marcador!

Da primeira para a segunda metade mudou o lado preferencial da equipa encarnada de atacar… Nélson era agora o homem mais interventivo na construção das jogadas pelas alas, mas mais uma vez, na área, nunca se dava real sentido ao destino das bolas…

Luisão, num canto, ainda ameaçou com uma cabeçada absolutamente fulminante, mas a bola acabaria por passar perto do poste, ficando a ameaça para o que viria pouco depois…

O Benfica jogava melhor, após F. Santos ter pedido mais ritmo aos jogadores ao intervalo, e foi em Nélson que começou a desenhar-se o marcador da partida… Um cruzamento na direita com Nuno Gomes a fazer o que sabe melhor, assistiu Miccoli que recebeu bem e rematou sem hipótese para Diego!! Estavam decorridos 62' de jogo.
O marcador estava inaugurado e permitia ao Benfica gerir melhor o esforço, face a um Nacional desinspirado.

A reacção do Nacional não fez qualquer moça na defesa encarnada, com Quim apenas a ter de se aplicar por uma vez, a um remate muito bom de fora da área de Juliano.

Num livre no ataque do Nacional nasce o 2 – 0, aos 71'
No alívio da bola da área benfiquista, esta sobra para Miccoli que ganha a Patacas (sem falta… Patacas sente o “cheiro” de Miccoli nas costas e cai, procurando a falta) e ganha a Ávalos num toque de puro talento. A partir daí foi uma correria louca até à baliza de Diego. À saída deste, um toque bastou para fazer subir a bola sobre o guardião e “matar” o jogo a favor dos encarnados!

Desde o 2º tento, o Benfica limitou-se a gerir o rumo dos acontecimentos e a baixar o ritmo da partida, tendo em vista o jogo de quinta-feira para a UEFA!

Uma boa e importante vitória dos encarnados que assim passam o Sporting na classificação, mantendo os 4 pontos de atraso para o Porto!


Paços 1 - 1 Sporting: Em Paços ninguém ganha!!!

1 - 1

Num jogo emotivo, Sporting e Paços de Ferreira criaram perigo junto de ambas as balizas, sem, contudo, forçar os guarda-redes a grandes defesas.

O Paços não perdia na Mata Real desde 27 de Janeiro de 2006 (na derrota imposta pelo Boavista, 1-0 à 20.ª jornada do campeonato da época passada), enquanto o Sporting não conhecia a derrota em jogos fora de Alvalade desde 7 de Janeiro também de 2006 (o seu último insucesso foi então imposto pelo Braga, à 17.ª ronda). Além destas coincidências, o leão estava obrigado a ganhar para não deixar fugir o FC Porto, que havia ganho na véspera. Factores que por si só prometiam um bom jogo.

O Sporting entrou em campo com um meio-campo espantosamente jovem, com Veloso, Moutinho, Nani e Djaló, todos com 20 anos, atrás de Bueno e Liédson.

No Paços, a estreia de Ricardinho foi a novidade, mas o entrosamento entre este e o resto da equipa não foi dos melhores…

Num jogo emotivo, Sporting e Paços de Ferreira criaram perigo junto de ambas as balizas, sem, contudo, forçar os guarda-redes a grandes defesas.

Na primeira parte, o Sporting ameaçou por algumas vezes desfeitear Peçanha, mas o guarda-redes brasileiro ou a falta de pontaria leonina mantiveram as redes invioladas.
Contudo, a partir dos 15 minutos, o Sporting tomou conta das operações, beneficiando sobretudo da boa colocação em campo de Moutinho e da facilidade de construir jogo de Miguel Veloso. Mas as oportunidades de que o Sporting dispunha eram quase sempre anuladas pela organizada defensiva do Paços!

Aos 38 minutos, o Sporting reclamou grande penalidade por mão de Antunes após cruzamento de Yannick, no entanto Pedro Proença nada assinalou. A bola parece bater no braço esquerdo de Antunes, mas não parece haver qualquer intenção de cortar a bola com o dito braço.

Sobre o intervalo, Peçanha fez uma grande defesa a remate de Nani após jogada individual.

Já no 2º tempo, e jogando de forma mais rápida, os leões acabariam por marcar. 51’, excelente passe de Miguel Veloso e excelente finalização de Liédson! Estava inaugurado o marcador e o Sporting passou a jogar melhor após o mesmo.

Aos 64 minutos, Peçanha, por duas vezes, evita novo golo do Sporting, primeiro a cabeceamento de Moutinho e depois a remate de Yannick.

Face à desvantagem e ao fraco rendimento da equipa no centro do terreno, José Mota retirou Ricardinho e fez entrar Cristiano. E a boa hora o fez…
Cristiano, aos 70 minutos, repôs a igualdade no marcador com um potente remate de fora da área após um rápido contra-ataque. Um excelente golo a repor a igualdade e a dar inicio a um bom período de 10 minutos do Paços, mais acutilante e perigoso na hora do remate!

Depois de um breve pressing do Paços o Sporting melhorou e criou 2 excelentes oportunidades de golo: 1º por Liédson com uma bola ao poste e depois por Alecsandro, a falhar quase em cima da linha de golo (a lembrar o jogo Benfica – Boavista…)!

Não houve mão de um qualquer Rony, nem houve vitória, com as duas equipa a manterem o estatuto de invencíveis. Apesar de ter sido superior, o Sporting não conseguiu vingar o resultado da primeira volta (1-0, com o tal golo polémico do brasileiro que agora joga na China) e voltou a atrasar-se na perseguição ao líder FC Porto.

Um bom jogo com boa arbitragem que, apesar da dúvida no lance de Antunes na área, pecou por não atribuir vermelho a Liédson numa entrada violenta sobre o jogador do Paços (aqueles que criticam Petit não podem, agora, vir defender a intenção ou falta dela nesta jogada…). Será que dá lugar a sumaríssimo?!

Ficha do Jogo:
Estádio: da Mata Real
Árbitro: Pedro Proença, de Lisboa

PAÇOS DE FERREIRA:
Peçanha; Mangualde, Geraldo, Luiz Carlos e Antunes; Elias, Fahel e Paulo Sousa; Edson (Leanderson, 89), João Paulo (Emerson, 90+4) e Ricardinho (Cristiano, 58)
Treinador: José Mota

SPORTING:
Ricardo; Ronny, Polga, Tonel e Caneira (Romagnoli, 81); João Moutinho, Miguel Veloso, Nani e Yannick (Carlos Martins, 66); Liedson e Bueno (Alecsandro, 66)
Treinador: Paulo Bento

Golos: Liedson (51)

Disciplina: Cartão amarelo a Peçanha (63), Bueno (63) e Tonel (90).


Resumo


Porto 4 - 0 Naval: campeões vencem (batalha) Naval

4 - 0

Sistema táctico novo no regresso às vitórias para a Liga!

Jesualdo mexeu no 11 e colocou em campo um sistema de 4-4-2 losango, à imagem dos rivais Sporting e Benfica. O centro do terreno ficava assim à guarda de P. Assunção, Cech, Lucho e Bruno Moraes, novidade nos titulares.
Pepe voltou ao eixo da defesa, enquanto que a decisão sobre o caso Quaresma ficou adiada, pelo que o internacional português não pôde dar o seu contributo à equipa azul e branca!
Na frente, Lisandro e Postiga eram as setas apontadas à baliza de Taborda!

A Naval apresentou-se num esquema táctico onde os “autocarros” não tiveram lugar, talvez por isso, tivesse permitido espaços e mobilidade aos campeões nacionais que desde cedo dominaram a partida, sem, no entanto, jogar espectacularmente bem…

Após algumas oportunidades iniciais, o 1º da partida surgiu por intermédio de Lisandro, aos 19’. B. Moraes recupera a bola e faz um excelente passe para o argentino que, à saída de Taborda, picou a bola com um ligeiro toque sobre o mesmo. Estava feito o 1º da partida e respirava-se melhor no território do Dragão!

O Porto era sempre melhor e Lucho González ampliou o resultado, à passagem do minuto 36, aproveitando cruzamento de Pepe que Taborda falhou ao tentar afastar. Na recarga, Lucho fuzilou a baliza da Naval. A vitória estava construída, uma vez que a Naval não parecia capaz de causar moça à defensiva dos dragões!

Os campeões nacionais não podiam ter começado melhor a segunda metade da partida… Logo aos 47’, Lisandro fez o seu 2º tento da partida, numa jogada quase a papel químico do 1º golo!

O Porto sem jogar bem, controlava os acontecimentos e permitiu mesmo a rotação do plantes, com a saída de Lucho e Lisandro, para a entrada de Ibson e Adriano respectivamente.

E o regresso de Adriano foi coroado com um golo!!! Já depois da hora, um cruzamento de Cech directo à cabeça de Adriano para este encostar e fazer o 4 – 0 final!

Pelo meio ainda deu tempo de estrear o colombiano Rentería, com uma exibição discreta, diga-se…

O Porto respira assim mais tranquilamente em vésperas de um jogo importantíssimo contra o Chelsea! Vejamos se este esquema é para manter ou se, com a entrada de Quaresma no 11, este muda para dar mais profundidade e espectacularidade ao jogo azul e branco…

As figuras do encontro são: Lisandro e pela negativa Taborda... exibição pouco convincente e algo estranha, para alguém que é figura de destaque contra Sporting e Benfica! Terá a sua "escola" a ver com isto...?! É apenas uma mera especulação que, contudo, não retira mérito (em nenhum sentido) à vitória do FCP. O resultado parece, contudo, exagerado para o volume de jogo a que se assistiu... Ficamos à espera de melhores espectáculos!

Resumo

sábado, fevereiro 17, 2007

Taça UEFA: resultados da primeira mão dos 16 avos-de-final


Quinta-feira:
Spartak Moscovo 1 - 1 Celta
(Kalininchenko, 64) (Nuñez, 41)

Steaua Bucareste 0 - 2 Sevilha
(Poulsen, 41; Kanouté, 78 g.p.)

Sp. Braga 1 - 0 Parma
(Zé Carlos, 80)

Zulte Waregem 1 - 3 Newcastle
(Dhaene, 69) (Dindeleux, 48 p.b.; Martins, 59 g.p.; Sibierski, 76)

Lens 3 - 1 Panathinaikos
(Jemaa, 49 e 70; Dindane, 90 g.p.) (Salpingidis, 66)

Quarta-feira:
Shakthar Donetsk 1 - 1 Nancy
(Srna, 84) (Fortune, 81)

Bordéus-Osasuna, 0-0

CSKA Moscovo-Maccabi Haifa, 0-0

Bayer Leverkusen 3 - 2 Blackburn
(Callsen-Bracker, 18; Ramelow, 43; Schneider, 56) (Bentley, 39; Nonda, 86)

Fenerbahce 3 - 3 AZ Alkmaar
(Metin, 28 e 75; Tuncay, 66) (De Zeeuw, 15; Boukhari, 62; Jenner, 63)

Hapoel Telavive 2 - 1 Glasgow Rangers
(Tuma, 43; Dego, 76) (Novo, 53)

Werder Bremen 3 - 0 Ajax
(Mertesacker, 48; Naldo, 54; Frings, 71)

Livorno 1 - 2 Espanhol
(Galante, 81) (Pandiani, 27 g.p.; Moha, 59)

AEK Atenas 0 - 2 PSG
(Traoré, 45; Mendy, 86)

Benfica 1 - 0 Dínamo Bucareste, 1-0
(Miccoli, 89)

Braga 1 - 0 Parma: Zé do Golo faz sonhar...

1 - 0

O Braga venceu esta quinta-feira a equipa italiana do Parma, a contar para a Taça UEFA, imitando, de certa forma, o Benfica na véspera desta partida: Resultado igual (1-0); golo já perto do fim; jogo sem sofrer golos; golo apontado por um jogador já “mítico” entre os apoiantes da equipa (Zé Carlos no Braga e Miccoli no Benfica)!!

Sem realizar uma exibição muito exuberante e consistente, o Braga conseguiu uma importante vitória rumo aos oitavos de final da UEFA!

No Parma, o destaque ia para a ausência de Fernando Couto, fora dos convocados de Cláudio Ranieri.


O Parma apostou num estilo de jogo tipicamente italiano, apostando no erro do adversário, à espera do escorregão. Na primeira parte. Entregou a iniciativa de jogo ao Sporting de Braga e esperou pelo adversário.

O Braga, por sua vez, não era muito concreto nas suas investidas, mostrando-se algo nervoso ou até incapaz de ludibriar o esquema montado por Ranieri.
A formação de Rogério Gonçalves tentou por todos os lados ganhar espaço para chegar ao golo, mas faltou-lhe rapidez na execução dos lances!

Desta forma, entende-se que o intervalo tenha chegado com um 0 – 0 no marcador…

A segunda parte foi diferente. O Sporting de Braga entrou a pressionar, determinado, mais rápido sobre a bola. Cesinha e Vandinho começaram a destilar futebol, Rodriguez foi lançado em jogo e Luís Filipe, sempre afoito pelo seu corredor, baralhou a defesa italiana.

Perto do final, e ainda antes do golo bracarense, o Parma poderia ter chegado à vantagem. Na sequência de um pontapé de canto, Muslimovic recebeu a bola na pequena área bracarense e sozinho, em vez de rematar à baliza, cortou a bola.

Logo depois, o tento português… José Carlos beneficia de uma falha defensiva, recebe o esférico, domina-o com o peito tirando um adversário da frente, rodopia e remata rasteiro sem hipóteses para Bucci. Um belo golo que levou os 7 mil adeptos ao delírio e que, desta forma, alimenta o sonho e as esperanças (legítimas) de seguir em frente nesta competição, escrevendo história para os lados de Braga!!

Ficha de Jogo

Estádio Municipal de Braga
Assistência: 7 000 espectadores
Árbitro: Damir Skomina (Eslovénia)

Sp. Braga:
Paulo Santos; Luís Filipe, Paulo Jorge, Nem (Rodriguez, 46) e Carlos Fernandes; Ricardo Chaves, Frechaut (Bruno Gama, 38) e Vandinho; João Pinto (Wender, 77), Zé Carlos e Césinha
Treinador: Rogério Gonçalves

Parma: Bucci; Coly, Perna, Paci, Contini e Bocchetti; Pisanu (Paponi, 64), Cigarrini (Bolano, 79), Dessena e Gasbarroni; Kutuzov (Muslimovic, 60)
Treinador: Claudio Ranieri

Golos: 1-0, Zé Carlos (81)

Acção disciplinar: Cartão amarelo para Paulo Santos (34), Contini (44), Paponi (67) e Wender (82)

Resumo